No dia marcado fui à consulta com o especialista em estudos genéticos de situações destas (Dr. P de ora avante) também ele do IPO de Lisboa.
Começou por ver os meus exames e disse o mesmo que todos os outros, que tinha de ser operado e que ia ficar tudo bem. Depois contou uma história que era basicamente a história de Cegonha contada a crianças de 5 anos. E com isso chegar ao ponto em que possivelmente um gene tinha rebentado em mim, visto que aparentemente não havia antecedentes familiares de poliposes multiplas.
Depois foi bastante evazivo em relação à cirurugia e irritadiço o que levou a terminar a consulta de imediato terminado com: BOA SORTE!!!
Esta última afirmação deixou-me preplexo, porque se é coisa que não tenho é sorte. O pouco que tenho é fruto de trabalho e não de sorte. E num momento destes precisar de sorte.... estou tramado!
É curioso que médicos, supostamente, conceituados tenham de desejar sorte aos seus doentes. O resultado das suas intervenções depende da sua competência acima de tudo e da vontade do doente em ficar curado (efeito placebo).
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